segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Abertura oficial da época de reparações

Está aberta oficialmente a época de reparações, as primeiras embarcações já estão em doca seca,, para fazer face ás necessidades e apoio a este tipo de empreendimentos, foi efectuado um up-grade no espaço com a inclusão de um pequeno espaço coberto.

O espaço de apoio ás reparações

O "Sheherazade" veio para terra, depois de uma façanha um bocado atribulada para subir a rampa, quando já estava em seco, o barco teimou em voltar para a água, e voltou mesmo, só parou quando o carro (berço) subiu as pedras que ladeiam a rampa e se imobilizou, mais uma daquelas em que o Dani sai sem saber como, a sorte protege os audazes e não só.

A "Medusa", o barco mais intervencionado, o mais dos mais, o que será desta vez, um fly-bridge?O Amaral (feliz proprietário) diz que este ano vai ser só interiores, talvez uns cortinados novos, digo eu.

Os fiscais da Camara de V.F.Xira já tomaram conta da ocorrência e vão estar atentos.

Multichine 45 - IV

Delegação de Arruda dos Vinhos
O Rui continua a dar no ferro, neste momento já se instalam as primeiras ante-páras, a previsão de ter o casco forrado até ao final do ano já está fora de questão.


sábado, 4 de outubro de 2008

Delegação de Arruda - Multichine 45 III

A obra do Rui continua, as cavernas já estão todas colocadas, a previsão de as colocar até ao final de Setembro foi cumprida, inclusivé ganhou uns dias e já tem duas anteparas prontas a colocar, agora a próxima meta é colocar todo o forro até ao final do ano.

Vista de Estibordo, vemos já duas anteparas prontas a colocar

Vista da futura proa


As entranhas do animal, pode-se dizer que já estive dentro deste (futuro) barco

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Multichine 45 - II

Delegação de Arruda dos Vinhos.

Já se começa a ver algum trabalho, após alguns meses em que não se via o avanço da obra, desta feita as cavernas já começam a estar no seu devido lugar.

O Rui diz que até ao fim de semana vão estar todas no devido lugar e até ao final de setembro o casco vai estar forrado, mantem a previsão de 5 anos para a construção, nós apostamos no numero 8 e já estamos a ser simpáticos.
Vista pela futura alheta de bombordo

Vista roda a roda

O nosso construtor naval completamente absorvido na medição de mais uma caverna

sábado, 31 de maio de 2008

"Old Navy"


Siga a Marinha, o "Old Navy" está a seco, este vai ser outro "atar e pôr ao fumeiro", o Rui Cancio (feliz proprietário), tambem não é de grandes cerimónias, "tá bom, vai para a água".

dos 5 "DC 740", residentes n'Alhandra, este é o unico de quilha fixa, o que lhe proporciona o melhor comportamento com vento mais forte, o que não acontece com os seus irmãos de quilha rebativel.

"Free" - A saga continua


O "Free" teve de sair da água, assim um bocadinho para o á pressa, no regresso da Regata Entre-Pontes, alguem desviou a Marca Cardeal "Este" situada na cala das Barcas e o Paulo passou pelo lado que não devia passar e deu uma cacetada com patilhão no fundo que não devia estar lá.
Neste momento está mais uma vez na fase do "já agora", e toca a desbravar o segredos do casco, pelo menos fica a conhecer bem todos os pedacinhos do barco, o que tem as suas vantagens.

"Evaluna"


O Pedro não tem tempo para andar no barco, nunca tem tempo para tirar o barco da água, desta vez lá o convencemos a aceitar a nossa ajuda para o barco conseguir sair da água, senão este ano arriscava-se a ter uma pequena criação de osmose.
De qualquer modo este ano não escapa, toca a lixar o casco todo e aplicar o primário anti-osmose, senão para o ano tem um pequeno desgosto.

"Vaidevela"

O Sócio nº 5 da M.A.M.A, Rui Silva, um ano após a aplicação de CopperCoat no casco deste DC 740, embarcação foi retirada da água para verificação ao estado do casco.



O diagnóstico foi rápido, limpar e voltar a colocar na água, ou como se diz, "atar e pôr ao fumeiro".

O "Nostrum"


O "Nostrum" veio a terra para uma revisão geral ao estado do casco, e já agora, uma vez que o trabalho de estaleiro (fábrica) não estava grande coisa, para não dizer "muito mal".
O Miguel aproveitou para retirar todo o material que estava nas obras vivas e fazer um tratamento anti-osmose como mandam as regras, com super-visão directa de quem escreve estas linhas.

Trabalhos:
- Lixagem até ao osso
- 2 demãos de primário anti-osmose High Protect
- 1 demão de Light Primer
- 2 demãos de anti-fouling

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O "Caliope I"

Este Beneteau 211, propriedade do João Paulo, veio a terra para lavagem de fundo, de salientar que neste momento esta embarcação já igualou o nº de viagens do ano anterior, ou seja, veio da Marina para terra, o ano passado foi de terra para a Marina.
Mas como a época ainda não vai a meio, pode ser que ainda estejamos a tempo de bater algum recorde.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Orange is beautifull


O "Nau dos Corvos" está em face-lift, o feliz proprietário optou por esta cor, para ser diferente, diz ele.
Desde já avisamos que não deve ser confundido com boia de rondagem nas regatas.

A propósito de lixo

Estava eu de chegada de viagem e apercebo-me de uma conversa de um sócio para com o Chico (arrais do clube), alertando pra o facto de os utentes deixarem lixo no espaço respeitante ás embarcações.
Como utente deste espaço não pude deixar de concordar com o teor da conversa, mas qual o meu espanto, quando o Sr. sócio dispara na minha direção e afirma que tambem tenho o meu espaço cheio de lixo.
Bem, pensei, Sr. sócio até pode ter razão, alguem pode ter ido deitar entulho no "meu espaço" e, vamos lá ver.
Qual o meu espanto, que quando chego ao "meu espaço" e o vejo devidamente limpo e com algum material que me sobrou das pinturas, devidamente acondicionado dentro de uma cesta, material este que é meu e apenas a mim me compete avaliar se é lixo ou não.


O meu espaço cheio de lixo

No entanto não pude deixar de passar pelo espaço ocupado pelo Sr. Sócio, até porque fica inevitávelmente em caminho, e deixo as imagens para alguma apreciação.


O espaço do Sr. sócio

Claro que maus entendidos acontecem com todos, e dado o avançado da hora não pude levar a mal, mas não posso deixar de dar um conselho aos mais novos:
"Por favor, bebam água"

"Upgrade"

Para melhoria destes estaleiros, foi feito um "upgrade" na zona técnica de acesso á rampa Norte.

Foi betonada uma área aproximada de 200 m2 (17 m3 de betão), ficando assim facilitada a colocação e retirada de embarcações da água, assim como as acções de limpeza dos cascos.
Mais uma vez, este tipo de obras teve de ser efectuado sem licença, de outro modo ainda estariamos a aguardar que o processo viesse indeferido.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O Fulô


O Fulô é um trimarã de 25 pés de auto-construção com cerca de 40 anos de idade, o Pedro colocou-o em terra para limpar o fundo e dar anti-fouling, entretanto começou a escarafunchar um fofo na madeira e acabou por descobrir que afinal tinha uma trave mestra podre.
Mas como a barco dado não se olha a madeira, mãos á obra, afinal é um dos barcos que mais tempo passa a navegar.

Multichine 45

Estaleiros Náuticos d'Alhandra ( Delegação de Arruda dos Vinhos)


Iniciou-se mais uma auto construção nos nossos estaleiros, desta feita na delegação de Arruda, onde o Rui meteu mãos ao seu projecto de 45 pés, da autoria do brazuca Roberto Barros, neste momento podemos ver o estaleiro a receber as primeiras chapas de 8mm para o fundo, tambem já estão 2 ou 3 cavernas pré-fabricadas.


Vamos ao longo da construção fazendo um acompanhamento desta obra, que pelas contas do construtor deverá durar cerca de 5 anitos (diz ele), quem já construiu diz que normalmente demora um ano por metro,nós vamos acreditar no Rui e desde já desejar-lhe as melhoras, digo as melhores felicidades.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Lasers, Vauriens e Europes

No "barracão da esquina" procede-se á reabilitação de embarcações de vela ligeira, neste caso 2 Lasers adquiridos em 2ª mão, 2 Vauriens e o Europe do Cavalas (na foto).

"Olhem pra isto, até parece um barco de fibra"

Este último estaria a colocar em perigo a reparação dos anteriores, em virtude do seu barco ser de madeira, acreditou que seria possivel o milagre da transformação da madeira em fibra, deste modo nada como dar 6 demãos (meia dúzia) de primário epóxido.

Quando foi necessário primário para os outros barcos, vimos o Cavalas todo encantado com o seu trabalho, o Europe não era de fibra, mas já faltava pouco.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Van de Stadt 34


Este Van de Stadt 34 é o barco do Cmdt Cajó, auto-construção em aluminio.
Esta labuta já dura á cerca de 7 anos, nesta altura encontra-se em fase final, o que quer dizer que falta mais ou menos 1 anito para descer pela rampa.
Os interiores já estão, motor idem, faltam ainda os 2.000 Kilitos de chumbo para a quilha e velame.

domingo, 23 de março de 2008

O Rosita


Após passados 5 anos ao serviço como Barco Escola, por ele passaram cerca de 4 centenas de alunos que concluiram com sucesso o seu curso de Marinheiro.
Foi altura de revisão geral a motor, casco e palamenta, e está de novo pronto a servir esta mui nobre escola formadora de navegadores de recreio.

segunda-feira, 17 de março de 2008

O Falua (Vfx)



O nosso Paulinho nunca mais se vê livre de trabalhos, depois de fazer uma porta em madeira, fez uma em PVC, acabou a porta de PVC, apareci com resina fenólica e ele fez mais uma porta. A caixa de patilhão tambem não estava grande coisa, depois envernizou as portadas, depois perdeu a roldana, fez uma roldana em baquelite, encontrou a outra roldana, mas tá quase, o patilhão já sobe quase todo, ainda falta a pintura de fundo.

A Nau dos Corvos

A Nau dos Corvos, (Não confundir com Nau dos Cornos) está em obras, desta vez o Mitch, nadador salvador das praias de Peniche fica a saber com quantas placas de contraplacado se faz um barco, porque isto de andar a passear no barco do papá acabou.


Tu queres andar de barquinho, tens de trabalhar no barquinho, o papá tá cansado.

A saga continua


Continua a saga do Bacalhau continua, os electricista foram convocados no sábado dia 15, desta feita é a instalação eléctrica do motor, os trabalhos ainda correram pelo melhor das 10 ás 11 da manhã, só que depois chegaram as minis para o almoço, que por acaso não chegaram ao almoço e alguma coisa ficou para trás.

domingo, 16 de março de 2008

O Falua (Nice)


O Falua (Nice) teve de vir a seco, desta feita devido a uma manobra mal calculada, a maré já vazava á algumas horas e onde se julgava que estava água, estava o betão da rampa de alagem,
o resultado está á vista, é o que estamos sujeitos quando o leme dá um "toquezinho" no fundo, mesmo com pouca velocidade, a corrente e a inércia da embarcação fazem o seu trabalho.

segunda-feira, 10 de março de 2008

O Nichu`s tá em seco

Este Sloan 34 em aço, do Arqtº Gerard Chaigne, foi autoconstruido nestes estaleiros (o casco foi iniciado na Águada de Cima-Águeda), a sua construção durou cerca de 12 anos, construido por Francisco Quintanicho (Nicho).
Vem a seco para a revisão anual ao casco.

Aqui já em fase de limpeza do fundo, o anti-fouling já era, na foto vemos o Nicho pela noite dentro a fazer horas extraordinárias.

A cagadeira

Após o suscitar da curiosidade, esta situação não podia ser deixada em claro, na primeira oportunidade, o Sr Fernando efectou com a equipe de reportagem um visita guiada á cagadeira, de salientar que a mesma se encontra num compartimento tipo armário que com a abertura das portas se transforma num amplo compartimento denominado WC.



Aproveitámos para mostrar a dupla motorização existente a bordo, sendo que uma destas unidades está sempre pronta a ser colocada na embarcação de apoio.

domingo, 2 de março de 2008

Os trabalhos do "Piu-Piu II"

A segunda embarcação mais intervencionada dos nossos estaleiros, este ano está a levar uma lavagem de cara porque tem vistoria marcada para Maio. Não nos foi possivel descrever os trabalhos, porque quando o Sr. Fernando se preparava para nos elucidar, veio uma voz do interior da embarcação que alertou : "Não lhe digas nada, senão a cagadeira ainda aparece no blog."

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Muhamed Dani e a princesa Sheherazade

Este gajo não tem jeiteira nenhuma, o Sheherazade tá em terra para levar anti-fouling, fazer umas alterações no melhor berço do mundo, quiçá d'Alhandra. (quem comprar o berço leva o barco de oferta).
O resto dos trabalhos a bordo fazem-se a navegar, assim é que é, os barcos têm é que estar na água, toca a arrazar esses cabeços de areia e ostra pelo Tejo fora.

Eventualmente, um dia talvez "Rina"

Este, tá a ser quilhado, o barco claro, a odisseia do Américo C. Lopes, já dura á aproximadamente 14 anos, este pesca/cruzeiro há-de ir para a água, um dia, talvez.
Mas já faltou mais, agora acho que é uma situação de teimosia, o Américo do alto das suas 70 e algumas primaveras já ia perdendo a sua saude quando o barco lhe caiu em cima e tivemos de o sacar com macacos hidráulicos enquanto ele todo partido, tentava respirar como as grávidas.
Teve uns meses em recuperação, mas voltou cheio de força, alguns dias atrás disse-me que ainda queria ir nele ao espadarte.

O Galileo

O Galileo tambem veio a terra, desta feita para remodelação de interiores, o Boloca (mais conhecido por fiscal da CMVFX), tava a fazer uma séria concorrencia ao Amaral, porque estava na fase do "já agora..." e entre o desmanhar e montar , entraram dois gajos no barco á noite naquela do Whisky, deram um pontapé no ferro de soldar e a instalação eléctrica acabadinha de montar ficou um bocadinho para o chamuscado.
Fica o aviso:
Quando entrarem dois gajos num barco, a horas que não lembram ao menino Jesus, a perguntarem "o que é que se bebe aqui", desliguem os ferros de soldar.
O rapaz tinha de comprar um Jeaneau, se fosse um DC como lhe aconselhei, nada disto tinha acontecido, o que aconteceu não foi vingança, foi um acidente e acho que foi o outro que deu o toque no ferro.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

"OCeanus" o barco do Makito


O Oceanus tá em terra, mas as obras tardam em começar, cá para mim este ano não vê água, a não ser da chuva, mas uma providência já foi tomada, como se consta que o preço do espaço a seco vai aumentar, o Makito cortou meio metro de cada lado ao berço para diminuir a área de ocupação, com estas trafulhices, qualquer dia paga o espaço aéreo.

O Barco do Bacalhau

Antigo casco de lancha de pilotos, está a ser recuperado nestes estaleiros pelo Bacalhau (gajo mais ordinário d'Alhandra), homem dos 7 oficios e mais um, carpinteiro oficial da Rainha de Inglaterra enquanto imigrante, velejador desde pequenino.
Conhecido pela rapidez com que constroi um barco e o vende logo a seguir, principal exportador oficial para o Alqueva, aqui o vemos em cima da sua obra.

Vista interior da embarcação, de salientar a amplitude do salão de refeições que já está a ser utilizado desde o inicio do Verão passado, todos os sábados desde então as obras param ao meio dia.
A magestosidade do motor da traineira do João Taróta, perante a amplitude do salão e o acesso á cabine da proa em forma de ovo cozido.

O Mékinho (Américo Bacalhau), feliz proprietário, diz que vai pá água no Verão.


A MEDUSA

Para que conste desde já, esta embarcação quando foi adquirida era uma baleeira de boca aberta em aluminio, uma das primeiras intervenções foi revestir o casco a PRFV, foi motorizada e a partir daí as obras nunca mais pararam, são as paragens dos fornos da Cimpor no Verão e as obras da Medusa no Inverno, o terror dos fiscais de obras da Camara.
Protagonista de várias operações de Face Lift, nem a Lili Caneças sofreu tantas operações plásticas, o próprio Michael Jackson não é páreo para isto.

Vemos já aqui terminada a operação deste ano, a ampliação da cabine da proa, uma lixadela no fundo, anti-fouling e rio acima. Para o ano logo se verá, certamente alguma coisa se há-de arranjar.

O N.V.VOLARE em obras

Tive honras de 1ª publicação, foto gentilmente cedida pelo Amaral, nesta fase tenho o barco com o fundo já lixado, após uma jornada de lixadora excentrica e lixa de 60, o fundo já foi lavado e aguardo por mais uns dias para o pintar.
Uns retoque de gelcoat, resultado de alguns toques dados e recebidos.
Este barco foi construido em 2001 nos Estaleiros Delmar Conde, foi aquirido por mim em 2ª mão e com a pintura de fundo bastante degradada, foram necessários 8 meses de trabalho para o colocar a navegar:
-Lixar o fundo até ao osso, betumar com epoxy filler, 3 demãos com Epoxy High Protect anti-osmose, 2 demãos de selante Epoxy Light Primer, 2 demãos de anti-fouling Hard Racing, substituição de adriças, revisão ao mastro, mais outras coisas menos importantes e voltou a navegar em Junho de 2005.

Termo de abertura (ou reabertura)

Ao vigésimo primeiro dia do mês de Fevereiro, do ano da graça de Deus (nosso Sr.) de 2008, foi (re) aberto este blog, dedicado ás obras e aos obreiros deste estaleiro, no fundo a todos aqueles doidos, que sendo uma cambada de tesos, (mas como como ouviram dizer que somos uma terra de marinheiros) insistem em ter um barco (coisa de ricos).